
Boletim n.º 28, 2025
Há um ano atrás, neste Boletim, o Editorial terminava com a interpelação de que estávamos a iniciar dias que se afiguravam sombrios. Os dias sombrios parecem chegar com uma velocidade avassaladora e talvez não esperável para quem vive num continente sem guerra há 80 anos.
No entanto, e apesar de ainda estarmos em meados do ano, a escalada de vários conflitos, e o início de outros, tornou o ano de 2025 num dos mais violentos desde o final da II Guerra Mundial.
Se continuarmos a considerar que a democracia é um valor a defender e que a Declaração Universal do Direitos Humanos deve ainda nortear a ação dos povos e dos políticos, haverá muitas formas de opor resistência. A filosofia, dentro da escola, poderá ter um papel nessa resistência. Não de uma mera substituição de um discurso por outro, dado que o que se pretende não é uma endoutrinação.
Mais uma vez, cabe aos professores da disciplina de Filosofia refletirem sobre que instrumentos de pensamento podemos dar aos alunos para que aprendam a problematizar toda a informação e desinformação que diariamente lhes chega, literalmente, às mãos. Com que conceitos podem, consciente e intencionalmente, opor-se ao desrespeito, à segregação, à desumanização do outro. Com que argumentos, e boas razões, podem justificar a sua posição face aos outros, mas também a sua posição de enraizamento no mundo.

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